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28/11/2023

Fórmula para calcular a área de um triângulo qualquer em função dos seus lados e da tangente de um ângulo conhecido

Fórmula para calcular a área de um triângulo qualquer em função dos seus lados e da tangente de um ângulo conhecido
Fórmula para calcular a área de um triângulo qualquer em função dos seus lados e da tangente de um ângulo conhecido
Vamos definir uma fórmula para calcular a área de um triângulo qualquer, relacionando os lados do triângulo e da tangente de um ângulo conhecido. Traçando a altura relativa à base \(c\) no triângulo \(\triangle ABC\).
Fórmula para calcular a área de um triângulo qualquer em função dos seus lados e da tangente de um ângulo conhecido
\(\require{gensymb}\) Aplicando Pitágoras no triângulo \(\triangle APC\). \begin{equation} b^2=h^2+m^2 \label{eq:AreaTrianguloTan1} \end{equation} \begin{equation} h^2=b^2-m^2 \label{eq:AreaTrianguloTan2} \end{equation} Aplicando Pitágoras no triângulo \(\triangle BPC\). \begin{equation} a^2=h^2+n^2 \label{eq:AreaTrianguloTan3} \end{equation} \begin{equation} h^2=a^2-n^2 \label{eq:AreaTrianguloTan4} \end{equation} Substituindo \((\ref{eq:AreaTrianguloTan4})\) em \((\ref{eq:AreaTrianguloTan2})\) \begin{equation} a^2-n^2=b^2-m^2 \label{eq:AreaTrianguloTan5} \end{equation} \begin{equation} m^2-n^2=b^2-a^2 \label{eq:AreaTrianguloTan6} \end{equation} Sendo \(m^2-n^2\) uma diferença de quadrados, \begin{equation} (m+n)(m-n)=b^2-a^2 \label{eq:AreaTrianguloTan7} \end{equation} Como \(m+n=c\), substituindo-o em \((\ref{eq:AreaTrianguloTan7})\), \begin{equation} c(m-n)=b^2-a^2 \label{eq:AreaTrianguloTan8} \end{equation} \begin{equation} m-n=\frac{b^2-a^2}{c} \label{eq:AreaTrianguloTan9} \end{equation} \begin{equation} m=\frac{b^2-a^2}{c}+n \label{eq:AreaTrianguloTan10} \end{equation} No triângulo \(\triangle BPC\), o \(\cos(\theta)\) é igual a, \begin{equation} \cos(\theta) = \frac{n}{a} \label{eq:AreaTrianguloTan11} \end{equation} No triângulo \(\triangle ABC\) o \(\cos(\theta)\), obtido pela Lei dos cossenos, é igual a. \begin{equation} \cos(\theta) = \frac{a^2+c^2-b^2}{2ac} \label{eq:AreaTrianguloTan12} \end{equation} Substituindo \((\ref{eq:AreaTrianguloTan12})\) em \((\ref{eq:AreaTrianguloTan11})\), \begin{equation} \frac{n}{\cancel{a}} = \frac{a^2+c^2-b^2}{2\cancel{a}c} \label{eq:AreaTrianguloTan13} \end{equation} \begin{equation} n = \frac{a^2+c^2-b^2}{2c} \label{eq:AreaTrianguloTan14} \end{equation} Como conhecemos o valor de \(n\) em \((\ref{eq:AreaTrianguloTan14})\) e substituindo-o em \((\ref{eq:AreaTrianguloTan10})\), \begin{equation} m=\frac{b^2-a^2}{c}+\frac{a^2+c^2-b^2}{2c} \label{eq:AreaTrianguloTan15} \end{equation} \begin{equation} m=\frac{2b^2-2a^2+a^2+c^2-b^2}{2c} \label{eq:AreaTrianguloTan16} \end{equation} \begin{equation} m=\frac{b^2+c^2-a^2}{2c} \label{eq:AreaTrianguloTan17} \end{equation} No triângulo \(\triangle ABC\), o ângulo \(\beta=180\degree-(\alpha+\theta)\), sendo assim, podemos aplicar a identidade trigonométrica a tangente da diferença de dois arcos em \(\beta\). \begin{equation} \tan(\beta) = \tan(180\degree-(\alpha+\theta)) = \frac{\tan(180\degree)-\tan(\alpha+\theta)}{1+\tan(180\degree)\cdot\tan(\alpha+\theta)} \label{eq:AreaTrianguloTan18} \end{equation} Como a \( \tan(180\degree)=0 \), logo. \begin{equation} \tan(\beta) = \tan(180\degree-(\alpha+\theta)) = \frac{0-\tan(\alpha+\theta)}{1+0} \label{eq:AreaTrianguloTan19} \end{equation} \begin{equation} \tan(\beta) = -\tan(\alpha+\theta) \label{eq:AreaTrianguloTan20} \end{equation} Resolvendo a identidade trigonométrica a tangente da soma de dois arcos: \(\tan(\alpha+\theta)\). \begin{equation} \tan(\alpha+\theta) = \frac{\tan(\alpha)+\tan(\theta)}{1-\tan(\alpha)\cdot \tan(\theta)} \label{eq:AreaTrianguloTan21} \end{equation} Multiplicando por \(-1\) em ambos os lados da igualdade de \((\ref{eq:AreaTrianguloTan21})\), \begin{equation} -\tan(\alpha+\theta) = -\left( \frac{\tan(\alpha)+\tan(\theta)}{1-\tan(\alpha)\cdot \tan(\theta)}\right) \label{eq:AreaTrianguloTan22} \end{equation} \begin{equation} -\tan(\alpha+\theta) = \cancel{(-1)}\left( \frac{\tan(\alpha)+\tan(\theta)}{\cancel{(-1)}(\tan(\alpha)\cdot \tan(\theta)-1)}\right) \label{eq:AreaTrianguloTan23} \end{equation} \begin{equation} -\tan(\alpha+\theta) = \frac{\tan(\alpha)+\tan(\theta)}{\tan(\alpha)\cdot \tan(\theta)-1} \label{eq:AreaTrianguloTan24} \end{equation} No triângulo \(\triangle APC\), a \(\tan(\alpha)\) é igual a, \begin{equation} \tan(\alpha)=\frac{h}{m} \label{eq:AreaTrianguloTan25} \end{equation} No triângulo \(\triangle BPC\), a \(\tan(\theta)\) é igual a, \begin{equation} \tan(\theta)=\frac{h}{n} \label{eq:AreaTrianguloTan26} \end{equation} Substituindo \((\ref{eq:AreaTrianguloTan25})\) e \((\ref{eq:AreaTrianguloTan26})\) em \((\ref{eq:AreaTrianguloTan24})\). \begin{equation} -\tan(\alpha+\theta) = \frac{\frac{h}{m}+\frac{h}{n}}{\frac{h}{m}\cdot \frac{h}{n}-1} \label{eq:AreaTrianguloTan27} \end{equation} \begin{equation} -\tan(\alpha+\theta) = \frac{\frac{h(m+n)}{\cancel{mn}}}{\frac{h^2-mn}{\cancel{mn}}} \label{eq:AreaTrianguloTan28} \end{equation} \begin{equation} -\tan(\alpha+\theta) = \frac{h(m+n)}{h^2-mn} \label{eq:AreaTrianguloTan30} \end{equation} Como \(m+n=c\) e \(h^2=b^2-m^2\), substituindo-os em (\(\ref{eq:AreaTrianguloTan30}\)), \begin{equation} -\tan(\alpha+\theta) = \frac{h\dot c}{b^2-m^2-mn}= \frac{h\dot c}{b^2-m(m+n)} \label{eq:AreaTrianguloTan31} \end{equation} Como \(m+n=c\), substituindo-o em (\(\ref{eq:AreaTrianguloTan31}\)), \begin{equation} -\tan(\alpha+\theta) = \frac{h\dot c}{b^2-m\cdot c} \label{eq:AreaTrianguloTan32} \end{equation} Substituindo \(m\) de (\(\ref{eq:AreaTrianguloTan17}\)) em (\(\ref{eq:AreaTrianguloTan32}\)), \begin{equation} -\tan(\alpha+\theta) = \frac{h\dot c}{b^2-\frac{(b^2+c^2-a^2)\cancel{c}}{2\cancel{c}}} = \frac{h\dot c}{\frac{2b^2- b^2-c^2+a^2}{2}} \label{eq:AreaTrianguloTan33} \end{equation} \begin{equation} -\tan(\alpha+\theta) = \frac{2h\dot c}{b^2+a^2-c^2} \label{eq:AreaTrianguloTan34} \end{equation} Como a \(\tan(\beta)=-\tan(\alpha+\theta)\), logo, \begin{equation} \tan(\beta) = \frac{2h\dot c}{b^2+a^2-c^2} \label{eq:AreaTrianguloTan35} \end{equation} Isolando \(h\), \begin{equation} h = \frac{b^2+a^2-c^2}{2c}\cdot \tan(\beta) \label{eq:AreaTrianguloTan36} \end{equation} A área de um triângulo pode ser calculado pela fórmula abaixo, \begin{equation} A=\frac{base\cdot altura}{2} \label{eq:AreaTrianguloTan37} \end{equation} Como a base do triângulo \(\triangle ABC\) é igual a \(c\) e a altura igual a \(h\), substituindo-os em (\(\ref{eq:AreaTrianguloTan37}\)), \begin{equation} A= \frac{\cancel{c}}{2} \cdot \frac{b^2+a^2-c^2}{2\cancel{c}}\cdot \tan(\beta) \label{eq:AreaTrianguloTan38} \end{equation} \begin{equation} A= \frac{b^2+a^2-c^2}{4}\cdot \tan(\beta) \label{eq:AreaTrianguloTan39} \end{equation}
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Como a \(\tan(90\degree)\) não está definida, logo a fórmula acima não é válida para \(\beta = 90 \degree\). No entanto, podemos usar um dos outros dois ângulos. Portanto.
Fórmula para calcular a área de um triângulo qualquer em função dos seus lados e da tangente de um ângulo conhecido

Notas e referências

A área do círculo em função dos lados de um triângulo circunscrito

A área do círculo em função dos lados de um triângulo circunscrito.
A área do círculo em função dos lados de um triângulo circunscrito.
A área do círculo em função dos lados de um triângulo circunscrito.
A área de um círculo pode ser calculada pela fórmula abaixo. \begin{equation} A = \pi r^2 \label{eq:6.2} \end{equation} Como conhecemos o raio \(r\) em função dos lados de um triângulo (clique aqui). \begin{equation} r =\frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{2(a+b+c)} \label{eq:6.031} %\tag{6.0.31} \end{equation} Substituindo (\ref{eq:6.031}) em (\ref{eq:6.2}). \begin{equation} A = \pi \left(\frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{2(a+b+c)} \right)^2 \label{eq:6.2.1} \end{equation} \begin{equation} A = \pi\frac{\left( \cancel{\vphantom{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}\hspace{1.5em}}\hspace{-1.5em}\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}\right)^{\cancel{2}}}{4(a+b+c)^2} \label{eq:6.2.1.1} \end{equation} \begin{equation} A = \frac{\pi \cancel{(a+b+c)}(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}{4(a+b+c)\cancel{^2}} \label{eq:6.2.2} \end{equation} Portanto, a área do círculo inscrito, em funçaõ dos lados do triângulo, é dada por. \begin{equation} A = \frac{\pi (a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}{4(a+b+c)} \label{eq:6.2.3} %\tag{6.2.3} \end{equation}
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"Heronificando" lê-se - Deixar com a aparência da fórmula de Heron. Dividido o numerador e o denominador por 8. \begin{equation} A = \frac{\frac{\pi (a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}{8}}{\frac{4(a+b+c)}{8}} \label{eq:6.2.4} %\tag{6.2.3} \end{equation} \begin{equation} A = \frac{\pi \frac{(a+b-c)}{2} \cdot \frac{(a+c-b)}{2} \cdot \frac{(b+c-a)}{2}}{\frac{(a+b+c)}{2}} \label{eq:6.2.5} %\tag{6.2.3} \end{equation} Chamando \(S=\frac{(a+b+c)}{2}\). \begin{equation} A = \frac{\pi (S-a)(S-b)(S-a)}{S} \label{eq:6.2.6} %\tag{6.2.3} \end{equation} O perímetro pode ser calculado por. \begin{equation} P = 2\pi r \label{eq:6.3} %\tag{6.3} \end{equation} \begin{equation} P = \cancel{2}\pi\frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{\cancel{2}(a+b+c)} \label{eq:6.3.1} %\tag{6.3.1} \end{equation} \begin{equation} P = \pi\frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{(a+b+c)} \label{eq:6.3.2} %\tag{6.3.2} \end{equation} Dividindo o numerador e o denominador por 4. \begin{equation} P = \frac{\frac{\pi\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{4}}{\frac{(a+b+c)}{4}} \label{eq:6.3.3} %\tag{6.3.2} \end{equation} Revertendo \(4\) para o radicando. \begin{equation} P = \frac{\pi\sqrt{\frac{(a+b+c)}{2}\frac{(a+b-c)}{2}\frac{(a+c-b)}{2}\frac{(b+c-a)}{2}}}{\frac{1}{2}\cdot\frac{a+b+c}{2}} \label{eq:6.3.4} %\tag{6.3.2} \end{equation} Chamando \(S=\frac{(a+b+c)}{2}\). \begin{equation} P = \frac{\pi\sqrt{S(S-a)(S-b)(S-c)}}{\frac{S}{2}} \label{eq:6.3.5} %\tag{6.3.2} \end{equation} Portanto, o perímetro, em função dos lados do triângulo, é dado por. \begin{equation} P = \frac{2\pi\sqrt{S(S-a)(S-b)(S-c)}}{S} \label{eq:6.3.6} %\tag{6.3.2} \end{equation}
Notas e referências

26/11/2023

Demonstração do comprimento do raio da circunferência inscrita em um triângulo

Demonstração do comprimento do raio da circunferência inscrita em um triângulo
Demonstração do comprimento do raio da circunferência inscrita em um triângulo
Liga-se cada vértice do triangulo \( \triangle ABC\) ao centro da circunferência (lê-se incentro) inscrita, criando assim três triângulos menores. Figura (1).
Demonstração do comprimento do raio da circunferência inscrita em um triângulo

A altura de cada triângulo menor é o raio obtido ligando cada ponto de tangência, formados pela intersecção dos lados do triângulo com a circunferência, ao incentro.
Demonstração do comprimento do raio da circunferência inscrita em um triângulo
Demonstração do comprimento do raio da circunferência inscrita em um triângulo
Cada triângulo menor tem como base um dos lados do triângulo maior \(\triangle ABC\) e altura igual ao raio \(r\) da circunferência inscrita, uma vez que o raio é perpendicular ao lado que tangencia a circunferência. A área de cada triângulo pode ser calculado pela fórmula \(Area=\frac{base\cdot altura}{2}\), logo.
Demonstração do comprimento do raio da circunferência inscrita em um triângulo
A soma das áreas dos três triângulos é igual a área do triângulo \(\triangle ABC\).
Demonstração do comprimento do raio da circunferência inscrita em um triângulo
Logo, a área do triângulo \(\triangle ABC\) é igual a, \begin{equation} A= \frac{b\cdot r}{2}+\frac{c\cdot r}{2}+\frac{a\cdot r}{2} \label{eq:AgulosDeTriagulo13} \end{equation} \begin{equation} A= \frac{(a+b+c)}{2}\cdot r \label{eq:Area14} \end{equation} Chamando, \begin{equation} S = \frac{a+b+c}{2} \label{eq:4.30} \end{equation} Logo, \begin{equation} A= S\cdot r \label{eq:Area15} \end{equation} A área em função dos lados do triângulo \(\triangle ABC\) pode ser calculada pela fórmula de Heron. \begin{equation} A =\sqrt{S(S-a)(S-b)(S-c)} \label{eq:4.29} \end{equation} Como \( (\ref{eq:Area15})\) e \( (\ref{eq:4.29})\) são iguais, logo. \begin{equation} S\cdot r = \sqrt{S(S-a)(S-b)(S-c)} \label{eq:Area16} \end{equation} Portanto, o comprimento do raio da circunferência inscrita em função dos lados do triângulo circunscrito é igual a. \begin{equation} r = \frac{\sqrt{S(S-a)(S-b)(S-c)}}{S} \label{eq:Area17} \end{equation} Em \( (\ref{eq:Area14})\) temos uma proporção interessante que relaciona a área, o perímetro do triângulo e o raio da circunferência inscrita. A área do triângulo está para o perímetro do triângulo, assim como o raio da circunferência inscrita está para \(2\). \begin{equation} \frac{A}{P} = \frac{r}{2} \label{eq:6.0.38} \end{equation}
\(\blacksquare\)

Uma outra forma de demonstrar o comprimento do raio da circunferência inscrita no triângulo é explorando um comportamento peculiar do incentro. A localização do incentro está localizada sobre a base do triângulo. Na figura abaixo, mantendo a base \(c\) fixa, podemos mover o ponto \(C\) para a esquerda, direita e para cima/baixo, o centro permanecerá na região azul. Sendo assim, o incentro sempre estará a direita do vértice \(A\) e a esquerda do vértice \(B\) não importando a localização do vértice \(C\).
Demonstração do comprimento do raio da circunferência inscrita em um triângulo
Na Figura abaixo, chamando o comprimento a direita do vértice \(A\) de \(n\) e, \(m\) o comprimento a esquerda do vértice \(B\). Como o incentro é o ponto de encontro das três bissetrizes, logo o ângulo \(\angle PAO\) é metade do ângulo \(\angle BAC\) assim como, o ângulo \(\angle PBO\) é metade do ângulo \(\angle ABC\).
Demonstração do comprimento do raio da circunferência inscrita em um triângulo
A \(\tan\left( \frac{\theta}{2}\right) \) no triângulo \(\triangle APO\) é igual a. \begin{equation} \tan\left( \frac{\theta}{2}\right) = \frac{r}{n} \label{eq:6.0.2} %\tag{6.0.2} \end{equation} \begin{equation} n = \frac{r}{\tan\left( \frac{\theta}{2}\right)} \label{eq:6.0.3} %\tag{6.0.3} \end{equation} A \(\tan\left( \frac{\alpha}{2}\right) \) no triângulo \(\triangle BPO\) é igual a. \begin{equation} \tan\left( \frac{\alpha}{2}\right) = \frac{r}{m} \label{eq:6.0.4} %\tag{6.0.4} \end{equation} \begin{equation} m = \frac{r}{\tan\left( \frac{\alpha}{2}\right)} \label{eq:6.0.5} %\tag{6.0.5} \end{equation} Somando (\ref{eq:6.0.3}) e (\ref{eq:6.0.5}). \begin{equation} n+m= \frac{r}{\tan\left( \frac{\theta}{2}\right)} + \frac{r}{\tan\left( \frac{\alpha}{2}\right)} \label{eq:6.0.6} %\tag{6.0.6} \end{equation} Com \(n+m = c\), substituindo-o em (\ref{eq:6.0.6}). \begin{equation} c = \frac{r}{\tan\left( \frac{\theta}{2}\right)} + \frac{r}{\tan\left( \frac{\alpha}{2}\right)} \label{eq:6.0.7} %\tag{6.0.7} \end{equation} \begin{equation} c = \frac{r}{\tan\left( \frac{\theta}{2}\right)} + \frac{r}{\tan\left( \frac{\alpha}{2}\right)} \label{eq:6.0.8} %\tag{6.0.8} \end{equation} \begin{equation} c = r\cdot \left( \frac{\tan\left( \frac{\alpha}{2}\right) + \tan\left( \frac{\theta}{2}\right)}{\tan\left( \frac{\theta}{2}\right)\cdot\tan\left( \frac{\alpha}{2}\right)}\right) \label{eq:6.0.9} %\tag{6.0.9} \end{equation} \begin{equation} r = c\cdot \left( \frac{\tan\left( \frac{\theta}{2}\right)\cdot\tan\left( \frac{\alpha}{2}\right)}{\tan\left( \frac{\alpha}{2}\right) + \tan\left( \frac{\theta}{2}\right)}\right) \label{eq:6.0.10} %\tag{6.0.10} \end{equation} Como conhecemos a identidade trigonometrica que relaciona a tangente da metade de um ângulo com o seno e o cosseno desse mesmo ângulo. \begin{equation} \tan\left( \frac{\theta}{2}\right) = \frac{\sin(\theta)}{1+(\cos\theta)} \label{eq:6.0.11} %\tag{6.0.11} \end{equation} Assim como, \begin{equation} \tan\left( \frac{\alpha}{2}\right) = \frac{\sin(\alpha)}{1+\cos(\alpha)} \label{eq:6.0.12} %\tag{6.0.12} \end{equation} Como já demonstramos as relações \(\sin\) e \(\cos\) para um triângulo qualquer. \begin{equation} \sin(\theta) = \sqrt{1-\left(\frac{b^2+c^2-a^2}{2bc}\right)^2} \label{eq:6.0.13} %\tag{6.0.13} \end{equation} \begin{equation} \cos(\theta) = \frac{b^2+c^2-a^2}{2bc} \label{eq:6.0.14} %\tag{6.0.14} \end{equation} Assim como, \begin{equation} \sin(\alpha) = \sqrt{1-\left(\frac{a^2+c^2-b^2}{2ac}\right)^2} \label{eq:6.0.15} %\tag{6.0.15} \end{equation} \begin{equation} \cos(\alpha) = \frac{a^2+c^2-b^2}{2ac} \label{eq:6.0.16} %\tag{6.0.16} \end{equation} Substituindo (\ref{eq:6.0.13}) e (\ref{eq:6.0.14}) em (\ref{eq:6.0.11}). \begin{equation} \tan\left( \frac{\theta}{2}\right) =\frac{\sqrt{1-\left(\frac{b^2+c^2-a^2}{2bc}\right)^2}}{1+\left( \frac{b^2+c^2-a^2}{2bc}\right) } \label{eq:6.0.17} %\tag{6.0.17} \end{equation} \begin{equation} \tan\left( \frac{\theta}{2}\right) = \frac{\frac{\sqrt{4b^2c^2-\left(b^2+c^2-a^2\right)^2}}{2bc}}{\frac{2bc+b^2+c^2-a^2}{2bc} } \label{eq:6.0.18} %\tag{6.0.18} \end{equation} \begin{equation} \tan\left( \frac{\theta}{2}\right) = \frac{\sqrt{4b^2c^2-\left(b^2+c^2-a^2\right)^2}}{2bc+b^2+c^2-a^2} \label{eq:6.0.19} %\tag{6.0.19} \end{equation} \begin{equation} \tan\left( \frac{\theta}{2}\right) = \frac{\sqrt{4b^2c^2-\left(b^2+c^2-a^2\right)^2}}{(a+b+c)(b+c-a)} \label{eq:6.0.20} %\tag{6.0.20} \end{equation} \begin{equation} \tan\left( \frac{\theta}{2}\right) = \frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{(a+b+c)(b+c-a)} \label{eq:6.0.21} %\tag{6.0.21} \end{equation} Analogamente, podemos repetir os passos acima para a \(\tan\left( \frac{\alpha}{2}\right)\). \begin{equation} \tan\left( \frac{\alpha}{2}\right) = \frac{\sqrt{4a^2c^2-\left(a^2+c^2-b^2\right)^2}}{(a+b+c)(b+c-b)} \label{eq:6.0.22} %\tag{6.0.22} \end{equation} \begin{equation} \tan\left( \frac{\alpha}{2}\right) = \frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{(a+b+c)(a+c-b)} \label{eq:6.0.23} %\tag{6.0.23} \end{equation} Substituindo (\ref{eq:6.0.21}) e (\ref{eq:6.0.23}) em (\ref{eq:6.0.10}). \begin{equation} r = c\cdot \left( \frac{\left( \frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{(a+b+c)(b+c-a)} \right)\left( \frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{(a+b+c)(a+c-b)} \right) }{ \left( \frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{(a+b+c)(a+c-b)} \right) + \left( \frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{(a+b+c)(b+c-a)} \right) } \right) \label{eq:6.024} %\tag{6.0.24} \end{equation} \begin{equation} r = c\cdot \left( \frac{\frac{\left(\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}\right) ^2}{(a+b+c)^2(b+c-a)(a+c-b)}}{\frac{\left( (a+c-b) +(b+c-a)\right) \sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{(a+b+c)(b+c-a)(a+c-b)}}\right) \label{eq:6.025} %\tag{6.0.25} \end{equation} \begin{equation} r = c\cdot \left( \frac{\cancel{(a+b+c)}(a+b-c)\cancel{(a+c-b)}\cancel{(b+c-a)}}{\cancel{(a+b+c)^2}\cancel{(b+c-a)}\cancel{(a+c-b)}} \cdot \frac{\cancel{(a+b+c)}(b+c-a)(a+c-b)}{\left( 2c\right) \sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}} \right) \label{eq:6.026} %\tag{6.0.26} \end{equation} \begin{equation} r = c\cdot \left(\frac{(a+b-c)(b+c-a)(a+c-b)}{\left(2c\right) \sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}} \right) \label{eq:6.027} %\tag{6.0.27} \end{equation} Racionalizando (\ref{eq:6.027}). \begin{equation} r = c\cdot \left(\frac{(a+b-c)(b+c-a)(a+c-b)\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{\left( 2c\right) \left( \sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}\right)^2 } \right) \label{eq:6.028} %\tag{6.0.28} \end{equation} \[ r = \cancel{c}\cdot \left(\frac{(a+b-c)(b+c-a)(a+c-b)\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{(2\cancel{c}) \left( \cancel{\vphantom{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}\hspace{1.5em}}\hspace{-1.5em}\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}\right)^{\cancel{2}} } \right) \label{eq:6.029} %\tag{6.0.29} \] \begin{equation} r =\frac{\cancel{(a+b-c)}\cancel{(b+c-a)}\cancel{(a+c-b)}\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{2(a+b+c)\cancel{(a+b-c)}\cancel{(b+c-a)}\cancel{(a+c-b)}} \label{eq:6.030} \end{equation} \begin{equation} r =\frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{2(a+b+c)} \label{eq:6.031} %\tag{6.0.31} \end{equation} Multiplicando o numerador e o denominador a esquerda do sinal de igualdade de \((\ref{eq:6.031})\) por 2. \begin{equation} r =\frac{2\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{4(a+b+c)} \label{eq:6.032} \end{equation} \begin{equation} \frac{a+b+c}{2}\cdot r =\frac{\sqrt{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}}{4} \label{eq:6.033} \end{equation} Revertendo o numerador \(4\) para o radicando. \begin{equation} \frac{a+b+c}{2}\cdot r =\sqrt{\frac{(a+b+c)(a+b-c)(a+c-b)(b+c-a)}{16}} \label{eq:6.034} \end{equation} Como \(16=2\cdot 2\cdot 2\cdot 2\). \begin{equation} \frac{a+b+c}{2}\cdot r =\sqrt{\frac{(a+b+c)}{2}.\frac{(a+b-c)}{2}.\frac{(a+c-b)}{2}.\frac{(b+c-a)}{2}} \label{eq:4.22} \end{equation} Aplicando uma substituição simples, \begin{equation} S = \frac{a+b+c}{2} \label{eq:4.23} \end{equation} Somando \(-c\) em ambos os lados de (\ref{eq:4.23}), \begin{equation} S - c= \frac{a+b+c}{2} -c \label{eq:4.24} \end{equation} \begin{equation} S - c= \frac{a+b+c-2c}{2} \label{eq:4.25} \end{equation} \begin{equation} S - c= \frac{a+b-c}{2} \label{eq:4.26} \end{equation} Analogamente, podemos repetir os passos acima somando \(-a\) e \(-b\) para obtermos as outras duas relações. \begin{equation} S - b = \frac{a+c-b}{2} \label{eq:4.27} \end{equation} \begin{equation} S - a = \frac{b+c-a}{2} \label{eq:4.28} \end{equation} Substituindo (\ref{eq:4.23}), (\ref{eq:4.26}), (\ref{eq:4.27}) e (\ref{eq:4.28}) na fórmula (\ref{eq:4.22}). \begin{equation} S\cdot r =\sqrt{S(S-a)(S-b)(S-c)} \label{eq:4.269} \end{equation} \begin{equation} r = \frac{\sqrt{S(S-a)(S-b)(S-c)}}{S} \label{eq:4.350} \end{equation}
Notas e referências

16/11/2023

Demonstração da Lei dos Cossenos

Demonstração: Lei dos Cossenos
Demonstração: Lei dos Cossenos
Requisitos: Teorema de Pitágoras; Identidade trigonométrica - cosseno da diferença de dois arcos;

 \(\require{gensymb}\) A lei dos cossenos relaciona um ângulo conhecido e os dois lados adjacente ao mesmo, para encontrar o comprimento do lado oposto ao ângulo. Na Figura (1), para encontrar o comprimento do lado \(a\), basta conhecer o ângulo \(\theta\) e os lados \(b\) e \(c\).
Demonstração: Lei dos Cossenos
Figura 1
Traçando uma altura relativa a base \(c\) e aplicando Pitágoras ao triângulo \(\triangle APC\).
Demonstração: Lei dos Cossenos
Figura 2
\begin{equation} b^2 = h^2+(c-x)^2 \label{eq:3.10} \end{equation} \begin{equation} h^2=b^2-(c-x)^2 \label{eq:3.11} \end{equation} \begin{equation} h^2=b^2-c^2+2cx-x^2 \label{eq:3.12} \end{equation} O cosseno do ângulo \(\theta\) \(\measuredangle PAC\) do triângulo \(\triangle APC\) é igual a. \begin{equation} cos(\theta) = \frac{c-x}{b} \label{eq:3.13} \end{equation} \begin{equation} x = c - b\cdot cos(\theta) \label{eq:3.14} \end{equation} Aplicando Pitágoras ao triângulo \(\triangle BPC\). \begin{equation} a^2=h^2+x^2 \label{eq:3.15} \end{equation} Substituindo (\ref{eq:3.12}) em (\ref{eq:3.15}). \begin{equation} a^2=b^2-c^2+2cx \cancel{-x^2} \cancel{+x^2} \label{eq:3.16} \end{equation} \begin{equation} a^2=b^2-c^2+2cx \label{eq:3.17} \end{equation} Substituindo (\ref{eq:3.14}) em (\ref{eq:3.17}). \begin{equation} a^2=b^2-c^2+2c(c - b\cdot cos(\theta)) \label{eq:3.18} \end{equation} \begin{equation} a^2=b^2-c^2+2c^2 - 2bc\cdot cos(\theta)) \label{eq:3.19} \end{equation} Portanto. \begin{equation} a^2=b^2+c^2 - 2bc\cdot cos(\theta) \label{eq:3.20} \end{equation} Vamos verificar se a fórmula acima é válida quando \(\theta > 90\degree\), ou seja, quando o segmento \(b\) cria uma projeção para a esquerda do vértice \(A\).
Demonstração: Lei dos Cossenos
Figura 3
Aplicando pitágoras no triângulo \(\triangle BPC\). \begin{equation} a^2 = h^2 + (x+c)^2 \label{eq:3.21} \end{equation} Aplicando pitágoras no triângulo \(\triangle APC\). \begin{equation} b^2 = h^2 + x^2 \label{eq:3.22} \end{equation} \begin{equation} h^2 = b^2 - x^2 \label{eq:3.23} \end{equation} Substituindo (\(\ref{eq:3.23}\)) em (\(\ref{eq:3.21}\)). \begin{equation} a^2 = b^2 - x^2 + (x+c)^2 \label{eq:3.24} \end{equation} \begin{equation} a^2 = b^2 \cancel{-x^2} + \cancel{x^2}+2cx+c^2 \label{eq:3.25} \end{equation} \begin{equation} a^2 = b^2+c^2+2cx \label{eq:3.26} \end{equation} No \(\triangle APC\) o \(\cos(180\degree - \theta)\) é igual a. \begin{equation} \cos(180\degree - \theta) = \frac{x}{b} \label{eq:3.27} \end{equation} \begin{equation} x = b\cdot\cos(180\degree - \theta) \label{eq:3.28} \end{equation} Aplicando a identidade trigonométrica - o cosseno da diferença de dois arcos. \begin{equation} \cos(180\degree - \theta) = \cos(180\degree)\cdot\cos(\theta) + \sin(180\degree)\cdot\sin(\theta) \label{eq:3.29} \end{equation} Como o \(\cos(180) = -1\) e \(\sin(180) = 0\), substituindo-os em (\(\ref{eq:3.23}\)). \begin{equation} \cos(180\degree - \theta) = -1\cdot\cos(\theta) + \cancel{0\cdot\sin(\theta)} \label{eq:3.30} \end{equation} \begin{equation} \cos(180\degree - \theta) = -\cos(\theta) \label{eq:3.31} \end{equation} Substituindo \(\ref{eq:3.31}\) em \(\ref{eq:3.28}\). \begin{equation} x = b\cdot(-\cos(\theta)) \label{eq:3.32} \end{equation} \begin{equation} x = -b\cdot\cos(\theta) \label{eq:3.33} \end{equation} Substituindo \(\ref{eq:3.33}\) em \(\ref{eq:3.26}\). \begin{equation} a^2 = b^2+c^2+2c(-b\cdot\cos(\theta)) \label{eq:3.34} \end{equation} Portanto, a lei dos cossenos é válida para qualquer valor de theta, \( 0 < \theta < 180\degree \). \begin{equation} a^2 = b^2+c^2-2bc\cdot\cos(\theta) \label{eq:3.35} \end{equation} Além disso, podemos isolar \(\cos(\theta)\), deixando-o em função dos lados do triângulo. \begin{equation} cos(\theta) = \frac{b^2+c^2 -a^2}{2bc} \label{eq:3.36} \end{equation} Se \(a^2 \leq b^2+c^2\), então, \(0 < \theta \leq 90\degree\), senão, \(90\degree < \theta < 180\degree\).
Portanto.
Demonstração: Lei dos Cossenos

Notas e referências

13/11/2023

Demonstração da Fórmula de Heron a partir da Lei dos Cossenos

Demonstração da Fórmula de Heron a partir da Lei dos Cossenos
Demonstração da Fórmula de Heron a partir da Lei dos Cossenos
Uma das formas de demonstrar a fórmula de Heron é a partir das Leis dos Cossenos.
Aplicando a lei dos cossenos no triângulo \(\triangle ABC\), tendo como referência o ângulo \(\theta\) \(\measuredangle ABC\) .
Demonstração da Fórmula de Heron a partir da Lei dos Cossenos
Figura 1
\begin{equation} a^2=b^2+c^2-2bc \cdot cos(\theta) \label{eq:5.6} \end{equation} Traçando uma altura relativa a base \(c\), \(Figura (2)\), e aplicando Pitágoras ao triângulo \(\triangle APC\).
Demonstração da Fórmula de Heron a partir da Lei dos Cossenos
Figura 2
\begin{equation} b^2=h^2+m^2 \label{eq:4.2} \end{equation} \begin{equation} m^2=b^2-h^2 \label{eq:4.3} \end{equation} O cosseno do ângulo \(\theta\) \(\measuredangle APC\) do triângulo \(\triangle APC\) é igual a. \begin{equation} cos(\theta) = \frac{m}{b} \label{eq:4.4} \end{equation} Substituindo (\ref{eq:4.4}) em (\ref{eq:5.6}) temos, \begin{equation} a^2=b^2+c^2-\frac{2\cancel{b}cm}{\cancel{b}} \end{equation} \begin{equation} a^2=b^2+c^2-2cm \label{eq:4.5} \end{equation} \begin{equation} 2cm=b^2+c^2-a^2 \label{eq:4.6} \end{equation} \begin{equation} m=\frac{b^2+c^2-a^2}{2c} \label{eq:4.7} \end{equation} Elevando os dois lados da igualdade (\ref{eq:4.7}) ao quadrado. \begin{equation} m^{2}=\frac{(b^2+c^2-a^2)^{2}}{4c^{2}} \label{eq:4.8} \end{equation} Substituindo (\ref{eq:4.3}) em (\ref{eq:4.8}) temos, \begin{equation} b^{2}-h^{2}=\frac{(b^2+c^2-a^2)^{2}}{4c^{2}} \label{eq:4.9} \end{equation} \begin{equation} h^{2}=b^{2}-\frac{(b^2+c^2-a^2)^{2}}{4c^{2}} \label{eq:4.10} \end{equation} \begin{equation} h^{2}=\frac{4b^{2}c^{2}-(b^2+c^2-a^2)^{2}}{4c^{2}} \label{eq:4.11} \end{equation} Portanto, a altura de qualquer triângulo em função dos segmentos é dada pela fórmula abaixo. \begin{equation} h=\frac{\sqrt{4b^{2}c^{2}-(b^2+c^2-a^2)^{2}}}{2c} \label{eq:4.12} \end{equation} Como a área de um triângulo é dada pela fórmula abaixo, \begin{equation} A=\frac{base \cdot altura}{2} \label{eq:4.13} \end{equation} Substituindo em (\ref{eq:4.13}) a base que é igual a \(c\), e a altura que é dada pela fórmula (\ref{eq:4.12}), temos. \begin{equation} A =\frac{\cancel{c}\sqrt{4b^{2}c^{2}-(b^2+c^2-a^2)^{2}}}{2.\cancel{c}.2} \label{eq:4.14} \end{equation} Portanto, a área de um triângulo qualquer em função dos seus segmentos é dada pela fórmula abaixo. \begin{equation} A =\frac{\sqrt{4b^{2}c^{2}-(b^2+c^2-a^2)^{2}}}{4} \label{eq:4.15} \end{equation} Com algumas manipulações algébricas chegaremos à fórmula de Heron. Como a parte interna do radical (lê-se radicando) em (\ref{eq:4.15}) é uma diferença de quadrados. \begin{equation} A =\frac{\sqrt{(2bc)^{2}-(b^2+c^2-a^2)^{2}}}{4} \label{eq:4.16} \end{equation} \begin{equation} A =\frac{\sqrt{(2bc-b^2-c^2+a^2)(2bc+b^2+c^2-a^2)}}{4} \label{eq:4.17} \end{equation} \begin{equation} A =\frac{\sqrt{(a^2-(b^2-2bc+c^2))((b^2+2bc+c^2)-a^2)}}{4} \label{eq:4.18} \end{equation} \begin{equation} A =\frac{\sqrt{(a^2-(b-c)^2)((b+c)^2-a^2)}}{4} \label{eq:4.19} \end{equation} \begin{equation} A =\frac{\sqrt{(a+c-b)(a+b-c)((b+c-a)(a+b+c))}}{4} \label{eq:4.20} \end{equation} Fazendo a reversão do denominador para o radicando. \begin{equation} A =\sqrt{\frac{(a+c-b)(a+b-c)(b+c-a)(a+b+c)}{16}} \label{eq:4.21} \end{equation} Como \(16=2\cdot2\cdot2\cdot2\) logo, \begin{equation} A =\sqrt{\frac{(a+b+c)}{2}.\frac{(a+b-c)}{2}.\frac{(a+c-b)}{2}.\frac{(b+c-a)}{2}} \label{eq:4.22} \end{equation} Aplicando uma substituição simples, \begin{equation} S = \frac{a+b+c}{2} \label{eq:4.23} \end{equation} Somando \(-c\) em ambos os lados de (\ref{eq:4.23}), \begin{equation} S - c= \frac{a+b+c}{2} -c \label{eq:4.24} \end{equation} \begin{equation} S - c= \frac{a+b+c-2c}{2} \label{eq:4.25} \end{equation} \begin{equation} S - c= \frac{a+b-c}{2} \label{eq:4.26} \end{equation} Analogamente, podemos repetir os passos acima somando \(-a\) e \(-b\) para obtermos as outras duas relações. \begin{equation} S - b = \frac{a+c-b}{2} \label{eq:4.27} \end{equation} \begin{equation} S - a = \frac{b+c-a}{2} \label{eq:4.28} \end{equation} Substituindo (\ref{eq:4.23}), (\ref{eq:4.26}), (\ref{eq:4.27}) e (\ref{eq:4.28}) na fórmula (\ref{eq:4.22}). \begin{equation} A =\sqrt{S(S-a)(S-b)(S-c)} \label{eq:4.29} \end{equation} Onde, \begin{equation} S = \frac{a+b+c}{2} \label{eq:4.30} \end{equation}
Notas e referências